quinta-feira, 7 de outubro de 2010

"Achei a história bastante convincente, mais meu pai ainda não tinha terminado. Ele apontou, então, para todos aquele turistas que saiam aos montes dos ônibus estacionados lá embaixo, perto da entrada, e subiam como formigas pelo terreno acidentado onde estavam as ruínas do templo.

- Se no meio de todas essas pessoas houver apenas uma que se surpreenda com a vida a cada instante e tenha a sensação, toda vez que isso acontece, de estar diante de algo fabuloso e enigmático... – Respirou fundo e prosseguiu: - Voce esta vendo um monte de gente lá embaixo, não está, Hans - Thomas? Pois bem... se apenas uma delas experimentar a vida como uma aventura fantástica... e se ele ou ela experimentar a sensação todos os dias...

- Sim? – perguntei ansioso, pois pela segunda vez ele não tinha completado o que queria dizer.

- Ele ou ela será um curinga no baralho. "

O dia do curinga.

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