sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Se eu amo você...

Além disso, tenho problemas de limites com os homens. Ou talvez não seja justo dizer isso. Para ter problemas com limites, é preciso primeiro ter limites, certo? Mas eu sou inteiramente tragada pela pessoa que amo. Sou como uma membrana permeável. Se eu amo você, eu lhe dou tudo que tenho. Dou-lhe o meu tempo, a minha dedicação, a minha bunda, o meu dinheiro, a minha família, o meu cachorro, o dinheiro do meu cachorro, o tempo do meu cachorro – tudo. Se eu amo você, carregarei para você toda a sua dor, assumirei por você todas as suas dívidas (em todos os sentidos da palavra), protegerei você da sua prórpia insegurança, projetarei em você todo tipo de qualidade que você na verdade nunca cultivou em si mesmo e comprarei presentes de Natal para sua família inteira. Eu lhe darei o sol e a chuva e, se não estiverem disponpiveis, dar-lhe-ei um vale de sol e um vale de chuva. Darei a você tudo isso e mais, até ficar tão exausta e debilitada que a única maneira que terei de recuperar minha energia será me apaixonar por outra pessoa.

Não é com orgulho que eu revelo esses fatos sobre mim mesma, mas é assim que sempre foi.

(GILBERT, p.73-74, Ed. Objetiva)


quarta-feira, 17 de novembro de 2010


“Eu chorei porque precisava de colo, porque precisava te mostrar a minha fragilidade escondida no meu mau-humor.”

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

“Mesmo quando não estou pensando em você, sinto um pensamento constante a seu respeito, como a música que acompanha os filmes.”